sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A memória que somos...



Daqui a muitos muitos anos, quando a vossa memória vos falhar nos pequenos pormenores da vossa infância, espero que este blogue ainda exista. Apesar de ter consciência que poderá até estar obsoleto, por certo, mas estará aqui para vos fazer lembrar de algumas coisas que sonhámos juntos.
Sabem, meus queridos, por vezes as palavras, como dizia o poeta, “leva-as o vento”. No entanto, a palavra escrita fica para sempre. Por isso vou escrever algumas palavras para que daqui a muitos anos, quando eu já for velhinha, vocês as possam ler e entender. Pois acredito que agora pode ainda ser demasiado cedo para as perceberem. Quero lembrem os dias em que estive na vossa vida. Foi uma passagem fugaz, como o voo da cegonha, mas foi de uma intensidade tamanha que neste dia, que hoje vos escrevo, vocês tiveram a capacidade de plantar no coração da vossa agora educadora, a Feliciana, o mais nobre dos gesto. Recebi o telefonema dela. Não a conhecia, mas ela deu-me a maior prenda de Natal que se pode dar a alguém – ouvir as vossas vozes num desejo de Feliz Natal! Nunca mais me irei esquecer! Ao contrário da vossa ainda pequena memória, a minha já é grande e traz grandes sonhos com ela. Sonhos já grandes e outros ainda pequeninos, mas que levarei para a eternidade comigo.
Um OBRIGADA do tamanho do mundo por tudo o que me deram! Façam o favor de ser felizes! Adoro-vos...
a vossa um dia educadora,

Vânia Margarida S. L. B. Raposo


PS. No próximo post vou deixar um texto que expressa a forma que gostaria de dizer “Até um dia!”. Pensei e escrevi este texto nos caminhos que me levaram a S. Martinho das Amoreiras.

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